Fico abismada, por exemplo, ao ver um homem tão inteligente como meu marido se contorcer de rir com os Simpsons, o South Park, ParTOBA (YouTube), Porta dos Fundos (YouTube) e outras besteiras do gênero.
Minha mãe sempre foi super certinha... até hoje, ela fica sem jeito se ouve palavrões. Desaprova até um "Droga!" ou "Saco!", independentemente da situação em que sejam ditas!
Lá em casa, somos em 4 irmãs... só meninas... então, nunca fui muito acostumada a ouvir muitas besteiras.
Quando eu era pequena, lembro que gostava de cantar uma versão da música "Explode Coração", dizendo "Explode meu calção"... e achava que era uma grande transgressão.
Quando comecei a trabalhar, aos 16 anos, fui parar na área de TI que atendia os produtos de Câmbio e Comércio Exterior, no antigo Banco Real (hoje, Banco Santander). Na época, quase só havia homens na área e era comum aparecer algum palavrão no meio do expediente... Eu ficava super sem jeito, então os meninos começaram a substituir os palavrões por "Poxa vida!". Era muito engraçado, mas claro que não durou muito...
Um dia destes, estava cantando com a Luísa uma musiquinha que ela adora:
"Eu vi um sapo-po
Na beira do rio, rio, rio
De camisa verde
A tremer de frio
Não era sapo
Nem perereca
Era a Luísa
Mas que sapeca!"
Achei engraçadinho que ela, no momento do "Eu vi um sapo-po", deu uma risadinha marota, colocou a mãozinha na boca como se fosse um absurdo e disse: "Mamãe, você falou popô"... e apontou seu traseirinho!
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