Boas-vindas e Contadores

Este Blog já está em sua terceira versão! Aqui eu me sinto à vontade para ser eu mesma e escrever sobre qualquer coisa que povoe a minha mente. É onde eu desabafo, reflito, compartilho experiências e descobertas, mantenho registro de momentos felizes e de desafios superados, guardo um arsenal de boas memórias, pensamentos e reflexões para me ajudarem nos dias difíceis... Sejam bem-vindos e não pisem na grama, rs... Ah! Se quiser trocar ideias e compartilhar experiências, visite a Página no Facebook, que é uma extensão deste Blog (e acho que os recursos são melhores para todo mundo acompanhar e palpitar)!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Chorinho...

Luísa, 09/02/2011, 12 semanas
Acho que não há nada mais desesperador do que o choro do bebê... especialmente quando não temos a menor ideia do motivo da reclamação e nossas tentativas de cessá-lo são recompensadas com um choro ainda mais forte!
Mesmo os bebês mais bonzinhos e tranquilos têm seus momentos de choro... afinal, é a única linguagem que eles conhecem (além dos movimentos corporais) e não deixa de ser um mecanismo de defesa e de relaxamento (assim como o reflexo de sucção).
No começo, eu ficava muito nervosa com qualquer chorinho da Luísa. Depois, a gente vai aprendendo a suportar e também a interpretar melhor.

Já comentei antes que estabelecer uma rotina foi importante para mim, para que eu consiga entender com mais facilidade o motivo do choro, qual necessidade da Luísa eu preciso atender.
No livro da Encantadora de Bebês, ela dá boas dicas para melhor interpretação do choro do bebê, além de apresentar a sua técnica S.L.O.W para guiar estes momentos (Slow significa devagar, em inglês, e é o acrônimo para S-stop/pare, L-listen/escute, O-observe/observe, W-what's up/o que está acontecendo?). Ela sugere que os pais prestem atenção ao motivo do choro antes de começar a executar manobras para acalmar o bebê (a reação mais natural é tentar calar o choro do bebê, a qualquer custo, mas o ideal é entender o motivo e atender à necessidade). É necessário prestar atenção ao horário, ao contexto, à linguagem corporal do bebê... e até ao som do choro. Nem sempre é fácil, mas a recompensa é evitar uma crise ainda mais difícil de interromper!

Luísa, 11/03/2011, 16 semanas
Estou replicando aqui o que a Encantadora de Bebês diz que o choro (de um bebê saudável) pode significar:
  • Estou com fome.
  • Estou cansado.
  • Estou superestimulado.
  • Preciso mudar um pouco de ambiente.
  • Minha barriga dói.
  • Eu não estou confortável.
  • Estou com calor.
  • Estou com frio.
  • Já chega.
  • Preciso de um abraço ou de tapinhas carinhosos.
No livro, também há uma tabela com descrições do estilo do choro e da linguagem corporal que demonstra cada um destes motivos.

Hoje de manhã, a Luísa acordou às 6h30. Eu vi que ela havia acordado e estava brincando no berço, levantei, me preparei e fui ao seu quarto... ela não chegou a chorar. Eu a amamentei, troquei a fralda e levei-a para nosso quarto, para que ficasse um pouquinho perto do papai, antes dele ir trabalhar. Ela ficou na cama, com seu cobertorzinho e a lagarta de brinquedo... às 7h30, eu liguei a televisão para assistir ao Jornal... perto das 8h, ela começou a reclamar. Eu sabia que estava cansada, a levei de volta ao seu bercinho. Logo que eu a coloquei, ela deu uma choradinha... mas eu a cobri, fechei a janela (pois já tinha um solzinho), falei com ela e saí do quarto. Ela reclamou mais um pouquinho, de mansinho, bocejou, esfregou o rosto e, em menos de 5 minutos, adormeceu.
Se eu não soubesse dos seus horários (e já fiz muito disso), tentaria alegrá-la com os brinquedos, alimentá-la ou embalá-la no colo... eu a deixaria mais irritada, mais cansada e, provavelmente, teria que enfrentar uma crise de choro. Mas tudo o que ela precisava era de uma boa soneca.

Só que, às vezes, não é possível atender prontamente à necessidade ou não estamos no ambiente adequado para isso... aí, o resmungo inicial pode se transformar em algo bem pior (normalmente, tenho trabalho com a Luísa quando ela está muito cansada e há muitos estímulos visuais/sonoros).

Meus amigos da Federal (Íris, Erika, Lívia, Miriam e Carlos Reis) compraram um moooonte de coisas para a Luísa nos Estados Unidos... tudo trazido pela Íris no final do ano passado. Muitos itens fofos e, principalmente, úteis! Algumas coisas que eu nem conhecia...

SwaddleMe - Instruções de uso
Um dos presentes foi o "SwaddleMe", que é uma mantinha, em formato especial e cheia de velcros fortes, para enrolar o bebê com facilidade.
Se você perguntar para as mães mais antigas, elas lhe contarão sobre o famoso "charutinho", que se fazia antigamente. A explicação é que o bebê, quando está dentro do útero, fica bem apertadinho. Recriar esta condição ajuda o bebê a se sentir seguro e se acalmar. A Encantadora de bebês também explica esta técnica em seu livro.

Não é um truque para se usar sempre e funciona especialmente com os recém-nascidos (a Luísa sempre foi calminha e eu precisei utilizar a técnica somente 2 vezes, em madrugadas de choro... e funcionou muito bem!), mas estou colocando aqui no Blog para vocês conhecerem também...


Há 3 anos (30/03/2008), o Fantástico apresentou uma reportagem sobre o assunto (vejam vídeo abaixo). Nesta reportagem, eles comentam também sobre o chiado. Esta técnica eu utilizo até hoje com a Luísa, mas não faço tão forte e nem diretamente no ouvido dela... vou fazendo o chiadinho ritmado até ela se acalmar... e funciona especialmente quando o motivo do choro é cansaço, sono, excesso de estímulo... caso contrário, só atendendo à necessidade! Minha menina é boazinha, mas sabe ser exigente...



Um comentário:

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