Visitei NOVE escolas antes de optar por uma... foi uma verdadeira maratona! Isso porque tive a facilidade de "herdar" a lista de minha amiga Fernanda (que trabalha comigo, mora por perto e passou por tudo isso há alguns meses) e não precisei perder meu tempo visitando as instituições que ela classificou como 'ruim' ou 'regular'. Avaliei outras escolas somente com base em perguntas feitas por telefone/e-mail ou em informações/fotos divulgadas na Internet.
A Luísa foi à tiracolo em todas as visitas. Cheguei a "testar" o trocador de duas escolas e tive que amamentá-la durante a visita em uma outra.
Todos dizem que as crianças costumam ficar doentes quando começam a frequentar a escola... a Luísa, só de visitá-las, pegou seu primeiro resfriado! Tadinha... Foi um período estressante para toda a família!
Antes de começar as visitas, eu li uma série de artigos na Internet com informações para guiar a escolha, pedi dicas para minhas irmãs e amigas que possuem filhos na escola, além de conversar com os pediatras sobre o que era importante verificar também. Montei um check-list com itens a observar e o que perguntar durante as visitas, além de definir os critérios de avaliação, os requisitos imprescindíveis, importantes e desejáveis (NERD!), além do orçamento. Durante as visitas, procurei ouvir e questionar mais do que falar e emitir minha opinião, para não influenciar as respostas. Ao chegar em casa, anotava todas as informações obtidas e minhas impressões (muito fácil de confundir as escolas depois). Resultado final: um documento de 27 páginas, 3 escolas "finalistas" e 1 finalmente escolhida!
Luísa, 25/03/2011, 18 semanas |
Sei que, na realidade, a avaliação não pode ser dada como concluída. Resta ainda o período de adaptação (atualmente, meu maior medo é encontrar algo errado nesta fase e não ter mais tempo hábil para trocar) e depois também precisamos continuar prestando atenção... mas já fico bem feliz pela etapa ultrapassada!
Acho que escolher um berçário é muito mais difícil que selecionar uma escola para crianças maiores. Não sei se estou dizendo isso só porque é o que tive que enfrentar, mas acho que não... O problema maior é que o bebê não fala: não vai conseguir te contar se houve algo errado, se a berçarista o maltratou, se não comeu bem, não descansou ou se está entediado com a falta de estímulo na escola. Também é um grande problema querer comparar o berçário com o que estamos vivendo durante a licença maternidade (e nem estou falando só da exclusividade e desta "simbiose" mamãe-bebê 24x7)!
Mesmo tendo sofrido um bocado durante a gravidez, às vezes dá saudade: só para poder voltar ao serviço levando a bonequinha comigo... rs!
Mas agora estou bem mais tranquila! Esta noite, vou dormir bem pela primeira vez em alguns dias... mas voltem a me perguntar daqui a um mês... =)
SAIBA MAIS:
* Artigo do BabyCenter "Como escolher a creche ou o berçário";
* Artigo da Revista Crescer "10 observações na hora de escolher um berçário";
* Artigo da Revista Crescer "Como escolher o berçário mais adequado para o seu filho";
* Artigo do BabyCenter "Bebê na creche/escolinha fica mais doente?".