Boas-vindas e Contadores

Este Blog já está em sua terceira versão! Aqui eu me sinto à vontade para ser eu mesma e escrever sobre qualquer coisa que povoe a minha mente. É onde eu desabafo, reflito, compartilho experiências e descobertas, mantenho registro de momentos felizes e de desafios superados, guardo um arsenal de boas memórias, pensamentos e reflexões para me ajudarem nos dias difíceis... Sejam bem-vindos e não pisem na grama, rs... Ah! Se quiser trocar ideias e compartilhar experiências, visite a Página no Facebook, que é uma extensão deste Blog (e acho que os recursos são melhores para todo mundo acompanhar e palpitar)!

terça-feira, 29 de março de 2011

Escolinha - Fim da saga...

Nestes últimos dias (ou, melhor, semanas!), estive imersa em uma tarefa árdua, algo que me preocupa desde que engravidei... uma das seleções mais importantes e mais difíceis que já tive que encarar: a escolha de uma escola! Não é para menos, já que é lá que eu deixarei o meu bem mais precioso...

Visitei NOVE escolas antes de optar por uma... foi uma verdadeira maratona! Isso porque tive a facilidade de "herdar" a lista de minha amiga Fernanda (que trabalha comigo, mora por perto e passou por tudo isso há alguns meses) e não precisei  perder meu tempo visitando as instituições que ela classificou como 'ruim' ou 'regular'. Avaliei outras escolas somente com base em perguntas feitas por telefone/e-mail ou em informações/fotos divulgadas na Internet.
A Luísa foi à tiracolo em todas as visitas. Cheguei a "testar" o trocador de duas escolas e tive que amamentá-la durante a visita em uma outra.
Todos dizem que as crianças costumam ficar doentes quando começam a frequentar a escola... a Luísa, só de visitá-las, pegou seu primeiro resfriado! Tadinha... Foi um período estressante para toda a família!

Antes de começar as visitas, eu li uma série de artigos na Internet com informações para guiar a escolha, pedi dicas para minhas irmãs e amigas que possuem filhos na escola, além de conversar com os pediatras sobre o que era importante verificar também. Montei um check-list com itens a observar e o que perguntar durante as visitas, além de definir os critérios de avaliação, os requisitos imprescindíveis, importantes e desejáveis (NERD!), além do orçamento. Durante as visitas, procurei ouvir e questionar mais do que falar e emitir minha opinião, para não influenciar as respostas. Ao chegar em casa, anotava todas as informações obtidas e minhas impressões (muito fácil de confundir as escolas depois). Resultado final: um documento de 27 páginas, 3 escolas "finalistas" e 1 finalmente escolhida!

Luísa, 25/03/2011, 18 semanas
Hoje, segundona, às 7h da manhã, fizemos a última visita de avaliação... desta vez, acompanhadas pelo papai (necessário colher a aprovação e dividir a responsabilidade da escolha, rs!) e ratificamos a decisão tomada no final de semana. À tarde, voltei com a Luísa para fazer a matrícula e acertar os últimos detalhes (agendar a adaptação, pegar lista de documentos, primeiros pagamentos, etc.)... e já posso respirar aliviada pelo fim da saga!

Sei que, na realidade, a avaliação não pode ser dada como concluída. Resta ainda o período de adaptação (atualmente, meu maior medo é encontrar algo errado nesta fase e não ter mais tempo hábil para trocar) e depois também precisamos continuar prestando atenção... mas já fico bem feliz pela etapa ultrapassada!

Acho que escolher um berçário é muito mais difícil que selecionar uma escola para crianças maiores. Não sei se estou dizendo isso só porque é o que tive que enfrentar, mas acho que não... O problema maior é que o bebê não fala: não vai conseguir te contar se houve algo errado, se a berçarista o maltratou, se não comeu bem, não descansou ou se está entediado com a falta de estímulo na escola. Também é um grande problema querer comparar o berçário com o que estamos vivendo durante a licença maternidade (e nem estou falando só da exclusividade e desta "simbiose" mamãe-bebê 24x7)!
Mesmo tendo sofrido um bocado durante a gravidez, às vezes dá saudade: só para poder voltar ao serviço levando a bonequinha comigo... rs!

Mas agora estou bem mais tranquila! Esta noite, vou dormir bem pela primeira vez em alguns dias... mas voltem a me perguntar daqui a um mês... =)


SAIBA MAIS:
* Artigo do BabyCenter "Como escolher a creche ou o berçário";
* Artigo da Revista Crescer "10 observações na hora de escolher um berçário";
* Artigo da Revista Crescer "Como escolher o berçário mais adequado para o seu filho";
* Artigo do BabyCenter "Bebê na creche/escolinha fica mais doente?".

quarta-feira, 23 de março de 2011

Televisão...

Só percebi que a Luísa já estava prestando atenção à televisão quando ela estava para completar 3 meses. Antes disso, os sons e imagens até chamavam a sua atenção, mas não a mantinham...

Luísa, 19/03/2011, 17 semanas
Descobri, navegando na Internet, que há um debate forte sobre crianças e, especialmente, bebês passarem parte de seu tempo entretidos com o aparelho.
De acordo com pesquisadores do Hospital das Crianças e do Centro Médico Regional de Seattle, Estados Unidos, crianças com menos de 2 anos não devem assistir à televisão e as mais velhas não devem passar mais que 2 horas por dia em frente à telinha.
O estudo, do qual participaram 1345 crianças, publicado na revista Pediatrics, afirma que cada hora por dia passada em frente à TV aumenta, em média, em 10% as chances de que a criança desenvolva a síndrome do déficit de atenção. O coordenador do estudo (Dr. Dimitri Christakis) afirmou que as crianças expostas a altos níveis de estímulo quando jovens continuam a esperar isso mais tarde, em suas vidas, o que dificulta que elas lidem com o ritmo mais lento da escola e da lição de casa. 'A TV faz com que a mente em desenvolvimento vivencie níveis pouco naturais de estímulo', disse ele.

Mas encontrei também opiniões não tão radicais, como esta afirmação de um pediatra Durval Anibal Daniel Filho, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo: "Se for junto da rotina da família, naquela hora que o pai chegou do trabalho e está vendo o jornal ou a mãe resolveu dar de mamar vendo a novela, não faz mal, desde que o som não seja alto demais. Ninguém deve usar a TV como babá, porque o bebê precisa de muitos outros estímulos de luz, cor e movimento para desenvolver plenamente sua visão e audição, além dos da TV". E também esta opinião do pediatra Carlos José Silvestre, do Hospital e Maternidade São Luiz: "Não deixe o bebê mais que 30 minutos ao dia vendo televisão, porque ele precisa de outros estímulos para crescer, não só os visuais".

Como em tudo, vale o bom senso... Acho que é importante balancear a TV com outras atividades e não exagerar no tempo, na frequência e também prestar atenção ao conteúdo ao qual os pequenos estão expostos... Eu acho que a TV pode ser uma aliada interessante, especialmente porque permite que apresentemos às crianças uma série de coisas que não teríamos a oportunidade de mostrar "ao vivo".
Eu costumo assistir às vezes aos DVD's da série Baby Einstein com a Luísa. Não fazemos isso todo dia e só assistimos a um DVD no dia (cerca de 20 minutos de duração). Eu fico sempre ao lado dela e procuro conversar, explicando as imagens (especialmente porque os vídeos do Baby Einstein que eu comprei são os originais, em inglês). 
Fiz algumas imagens da Luzinha assistindo ao Baby Einstein na semana passada. É muito interessante notar a concentração da pequena, totalmente hipnotizada! Ela chega a sorrir vendo os fantoches e desvia o olhar somente se a tela fica escura por muito tempo... 




SAIBA MAIS:
* Artigo do BabyCenter "Guia para as crianças verem TV";
* Artigo do HowStuffWorks em inglês: "How Baby Einstein works";
* Artigos do HowStuffWorks em português: "Há algum problema em bebês assistirem à televisão" e a continuação "Recomendações para os bebês e televisão".

domingo, 20 de março de 2011

Luísa mundo afora...

Há pouco mais de um mês, ativei o Google Analytics para o Blog e também incluí, na lateral, um widget que mostra a quantidade e origem de visitas recebidas no dia.
Ok, eu já esperava visitas do Brasil, de Portugal, do Canadá e dos Estados Unidos... onde temos amigos e parentes. Mas me surpreendi ao constatar que recebemos visitantes de mais de 20 países mundo afora! A maioria, chega pelo Google... e muitos são atraídos pelas imagens do Blog. Já estamos com quase 20 mil acessos!

Um dia destes, acessei a página oficial da Anne Geddes no Facebook (a famosa fotógrafa de bebês, cujo trabalho acho magnífico!) e escrevi no mural. Eu elogiei o trabalho dela e decorei a publicação com uma das fotos da Luísa que eu mais gosto, que eu tirei quando ela tinha somente 11 dias, após um de seus banhos de sol. Eu havia tratado a foto, deixando-a em branco e preto, somente com um foco colorido (vejam o resultado, abaixo). Disse que eu também estava brincando de fotógrafa e que a Luísa era a minha inspiração.

Luísa, 25/11/2010, 11 dias

Só sei que, até a manhã do dia seguinte, mais de 60 pessoas desconhecidas já haviam 'curtido' a foto e outras tantas haviam deixado comentários e elogios em 4 línguas diferentes... Este é o poder da Internet e, especialmente, das redes sociais! O mundo encolheu... e a gente perdeu totalmente o controle de onde vai parar o pedacinho de informação que deixamos na rede. Um problema? Não sei...

O Luís comprou para mim, há cerca de um mês, uma edição da Revista Crescer, cuja matéria de capa ("O mergulho perfeito na Internet") discute a questão da privacidade e exposição das crianças na Internet.
É uma matéria bem interessante e que mostra vários lados da questão, até entrevistando algumas crianças que ficaram famosas na web.
Eu acho que o importante é que tenhamos consciência deste poder da Internet... se é secreto ou privado, guarde para si. Se colocar na Internet, saiba que está entregue ao mundo, mesmo que esta não seja a sua intenção...

Criei este Blog para compartilhar com os amigos as notícias sobre a gravidez. Antes de possuir esta ferramenta, eu enviava e-mails às minhas irmãs e amigas mais próximas toda vez que eu fazia um ultrassom ou tinha alguma novidade... mas sempre ficava em dúvida se todos estavam de fato interessados em tantos detalhes que para mim, passando pela experiência pela primeira vez, eram tão fascinantes. Ao deixar as informações em um site, quem quisesse saber as novidades, acessaria e se atualizaria.
Depois fui pegando gosto... compartilhei os detalhes da decoração, o enxoval, as coisas lindas deste mundo com cheirinho de bebê! E, quando a Luísa nasceu, as descobertas de cada dia passaram a rechear o Blog, que está crescendo junto com ela!
Eu escolho os assuntos, fotos e vídeos e escrevo com muito carinho. Espero, sinceramente, que a Luísa não se importe com esta exposição, quando tiver idade suficiente para entender... mas que, pelo contrário, perceba o quanto foi amada desde o começo de tudo, quando ela era somente um sonho, e quanto nos inspirou e mudou a nossa vida!
Também nem sei se conseguirei manter o Blog sempre atualizado... Em breve, vou voltar a trabalhar e já estou vendo que será difícil conciliar o trabalho com os cuidados e atenção com a Luísa!

Ah... Nesta matéria da Crescer também fiquei sabendo sobre o lançamento de uma rede social brasileira, destinada às crianças: "O mundo do sítio", ainda em fase de testes. Eu já me cadastrei para acessar a versão Beta e estou curiosa para ver o que prepararam... a ideia é muito boa! Se também estiverem curiosos, dêem uma espiada no Blog deles e na página do Facebook.
Além de trazer o maravilhoso mundo de Monteiro Lobato, que foi uma das razões pelas quais me apaixonei pelo mundo da leitura... e até da Matemática (quem leu o livro "Aritmética da Emília"?)... o novo site será a arena perfeita para as crianças brasileiras caírem na rede, com muita segurança e com conteúdo dedicado a elas. Fico feliz pela minha pequena Luísa, que vai ter isso à sua disposição desde cedo.
É por estas e outras que acho que a geração da Luzinha vai encarar a Internet e as Mídias Sociais de maneira tão natural que estes nossos temores nem serão compreensíveis... O que vocês acham?

sexta-feira, 18 de março de 2011

Luísa, 17 semanas....

Luísa, 16/03/2011, 17 semanas!
É incrível como os bebês crescem e se desenvolvem rapidamente... Todos os dias, vejo que a Luísa descobre e aprende novas coisas! Da mesma forma que com as roupas (pra não perder sem ter usado - o que, infelizmente, já aconteceu), sempre verifico se um brinquedo ou atividade que não a interessava até pouco tempo atrás, agora já lhe atrai a atenção... e também utilizo livros e artigos da Internet relacionados à sua idade e fase como referência.

Venho tentando organizar as fotos e vídeos da pequena... pois, se não conseguir fazer isso durante a licença, acho que nunca mais farei! Já separei algumas fotos e mandei imprimir (para os avôs e avós, principalmente) e estou montando resumos com os melhores momentos de cada mês. Só que é uma tarefa árdua (é incrível como já acumulou tanta coisa e como o meu tempo é truncado! Além disso, o material aumenta a cada dia!)... Então, resolvi separar alguns registros desta semana, para compartilhar com vocês uma amostra de nossos momentos tão especiais!
Aos poucos, vocês vão notar que alguns posts vão saindo do rascunho, enfeitando o Blog com outras imagens de nossos primeiros meses juntas. Também pretendo falar um pouco sobre as fases do desenvolvimento do bebê, que li em um interessante livro recentemente e que reconheço como verdadeiro (até agora, pelo menos, corresponde ao que observo na Luísa).

Ai, vou sentir muita falta de estar com ela 24x7! Recentemente, estamos ocupadas visitando berçários e escolinhas, para escolher o local que vai acolhê-la enquanto nós trabalhamos. Ainda estou sofrendo um pouco com a ideia, devo confessar... mas ainda tem um tempinho pra gente se preparar.

O importante é aproveitar ao máximo todos os momentos que passamos juntas!
E, como vocês podem ver, a gente realmente se diverte!



quarta-feira, 16 de março de 2011

Vacinas - 4º mês

Com 4 meses, é necessário repetir quase todas as vacinas do 2º mês, com exceção da Hepatite B (a 3ª dose da Hepatite B é só aos 6 meses).

Aos 3 meses, eu vacinei a Luísa no Posto de Saúde pela primeira vez, contra a Meningite (não há diferenças entre as vacinas disponíveis na rede pública e privada). Mas este mês tive que dar vacinas em Clínica Particular novamente, já que esta foi nossa opção na 1ª dose destas vacinas, aos 2 meses.

Luísa, 16/03/2011, 17 semanas
Fui com a Luísa hoje à tarde ao Einstein e a pequena tomou a vacina Combinada Pentavalente (que equivale à 2ª dose das vacinas DTPa - Tríplice acelular, contra Difteria, Tétano e Coqueluche -, Poliomielite inativada e Haemophilus Influenzae B), a Pneumocócica 13-valente (2ª dose) e a Rotavírus Pentavalente (2ª dose).

Foi o mesmo esquema da outra vez: primeiro ela tomou a vacina contra Rotavírus (oralmente) e depois levou as 2 picadinhas ao mesmo tempo. Só que hoje ela deu um "show"... reclamou e chorou muito para tomar a vacina oral e acho que seu grito, ao levar as picadas, pôde ser ouvido no Hospital inteiro!
Mas, quando saiu da sala de aplicação, já estava calma e ficou no meu colo, com o rostinho encostado em meu ombro, só soluçando, sentida... de cortar o coração!
Quando chegamos em casa, ela mamou e está dormindo até agora (já faz 4 horas)... eu estou no quarto dela, monitorando de perto e verificando a temperatura o tempo todo.

SAIBA MAIS:
* Vacinação aos 2 meses, post anterior, com mais detalhes sobre estas vacinas e as doenças;
Tópico de discussão na página do Facebook;
* No site do Hospital São Luiz, há uma relação com as vacinas recomendadas, por idade;
Calendário de Vacinação, no site da Clínica de Vacinação Clinivac, onde estamos dando as vacinas da Luísa e de onde foi extraída a maioria das informações postadas sobre as doenças e vacinas;
Post com informações sobre a vacinação em Postos de Saúde x Clínica Particular;
Informações sobre a vacina pentavalente contra o Rotavírus.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Luísa, 4 meses!


Faz 4 meses que a Luísa enche a nossa vida de luz (na realidade, já faz quase 1 ano! Já que descobrimos a gravidez em 10/04/2010!)...

Eu fiz questão, desde o primeiro dia, de registrar pelo menos algumas fotos todos os dias. Dizia que o importante era fotografar/filmar, que depois eu poderia organizar tudo com calma. Só que os registros foram se acumulando e me vi forçada a começar a arrumar a bagunça.
Estou preparando alguns vídeos com os melhores momentos da Luísa, mês a mês (vamos ver se consigo terminar antes do final da licença!) e é incrível notar como ela cresce, desenvolve-se e aprende novas coisas a cada dia que passa! Está sendo uma delícia rever as imagens dela tão pequenina, quando nos encontramos pela primeira vez "do lado de cá"! Perco as horas e vou madrugada adentro nesta doce tarefa...
A Luzinha está cada vez mais linda, fofa e esperta! E a mãe, cada vez mais coruja, "babona" e apaixonada...

Temos  feito pequenas comemorações desde seu primeiro mês-versário - normalmente, só nós 5 (eu, Luís, Luísa, Luke e Anakin). Mas, neste mês, acabamos comemorando um dia antes, domingão, na casa da minha mãe.
Participaram da "festinha": Vovó, Tia Lu, Tio Zé, Gabi, Tia Lili, Tio Lipe, Tia Vivi, Matheus, além da mamãe, papai e cãezinhos!

A tia Lu comprou um bolo bonito e delicioso... a vovó decorou-o com velinhas e os priminhos Matheus e Gabi encheram as bexigas, para completar o cenário.

Adoro fazer parte de uma família grande e unida!
Qualquer encontro se transforma em uma grande festa!

Ah, foi aniversário do meu pai na quinta-feira e nos encontramos com ele no sábado, em minha casa, para celebrar o seu dia também!
Luísa, com os primos Gabi e Matheus

domingo, 13 de março de 2011

Dá licença...

No Brasil, a Lei 11.770 (de 09/09/2008) prevê incentivo fiscal para as empresas do setor privado que aderirem à prorrogação da licença maternidade de 120 dias (4 meses) para 180 dias (6 meses).
Tenho a felicidade de trabalhar em uma das empresas que aderiram, para os bebês nascidos a partir de 2010... Se não fosse assim, estaria voltando amanhã ao trabalho e acho que estaria totalmente desesperada neste momento: longe dos 6 meses de amamentação exclusiva para a Luísa, além de ainda considerá-la super frágil e carente de cuidados em período integral.
No Brasil, há uma proposta de emenda à Constituição para a obrigatoriedade da licença de 6 meses. Vamos torcer para que todas as mamães e bebês brasileiros possam ter este direito!
Para quem acha que 6 meses é muito tempo, segue uma curiosidade: na Austrália, a licença maternidade é de 52 semanas (1 ano)!

Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria apontam que a amamentação exclusiva por 6 meses reduz em 17 vezes as chances de a criança contrair pneumonia, em 5.4 vezes a possibilidade de anemia e em 2.5 vezes a ameaça de crises de diarréia.
A licença maternidade de 6 meses ajuda muito, mas mesmo assim é difícil garantir os 6 meses de amamentação exclusiva aos filhos de mães trabalhadoras. Em nosso caso, combinamos com a pediatra que começaremos a adaptação da Luísa a outros alimentos cerca de 4 semanas antes de eu voltar ao trabalho.
Vamos manter o leite materno como alimento principal pelos 6 meses, mas vamos deixar que a Luísa experimente outras comidinhas no último mês, para não deixar esta tarefa para o berçário/escolinha. Nosso objetivo é fazer com que a introdução de sólidos na alimentação da Luísa seja um processo tranquilo e natural, com meu acompanhamento de perto.
Mesmo com a introdução de outros alimentos, pretendo manter o aleitamento materno até que a Luísa complete 1 ano, pelo menos (talvez até os 2 anos de idade - como preconiza a OMS). Para isso, terei outros desafios: a manutenção da produção do leite, extração/armazenamento do leite e a conciliação com o trabalho, a aceitação da bebê após provar outros alimentos e outras formas de ingerir o leite (...).

Além da questão da amamentação, acredito que a licença maternidade de 6 meses faz muita diferença para o bebê e para a sua relação com a mamãe! Os dois primeiros anos de vida do bebê são fundamentais para o seu desenvolvimento e acompanhá-lo de perto por, pelo menos, 1/4 deste período é muito importante!
Para o empregador, é difícil passar tanto tempo sem a funcionária: mas isso é uma questão que tem que ser resolvida tanto para a licença de 4 quanto para a de 6 meses. E acho que nós, mães, ficamos tão agradecidas que passamos a admirar ainda mais nosso empregador e voltamos com mais vontade à ativa.

Papai e Luísa, no dia em que nasceu 
É uma pena que o pai não possa participar de forma tão próxima deste início da relação com o bebê também. A licença paternidade é de somente 5 dias corridos (contados a partir do primeiro dia útil após o nascimento da criança). É pouquíssimo tempo, tendo em vista que os primeiros 3 ou 4 dias são passados no Hospital. Quando chegamos em casa é que a ajuda do pai é ainda mais importante e necessária.
Além disso, os pais também têm o direito de curtir o bebê recém-nascido em seus primeiros dias, aprender a cuidar dele e estreitar os laços!

A ONG "Rede de Homens Pela Equidade de Gênero" lançou uma Campanha pedindo pela licença paternidade de 1 mês. A Campanha conta com homens conhecidos no cenário nacional, como José Wilker, Marcelo Serrado e Alexandre Borges.
Nós apoiamos! Vejam abaixo o vídeo de divulgação...




SAIBA MAIS:
* Mais detalhes sobre a Licença Maternidade de 180 dias, como aderir, incentivos fiscais às empresas, etc;
* Mais detalhes sobre a Licença Paternidade de 5 dias;
* Reportagem da Revista Crescer sobre a Licença Maternidade de 6 meses e seus benefícios para a amamentação.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Música de Brinquedo

"Música de Brinquedo" é o nome do 10º álbum do Pato Fu... Eu sempre gostei da banda e adoro a voz da Fernanda Takai! As músicas do álbum utilizam instrumentos de brinquedo! Uma ideia muito legal e que ficou com um efeito bem diferente... Vale a pena conferir!!!

Em reportagem da Revista Crescer, li que a ideia de fazer música com instrumentos de brinquedo surgiu em 1996. Nessa época, Fernanda Takai e John Ulhoa, que são casados, compraram um disco da Turma do Snoopy cantando Beatles e adoraram. Mas o Pato Fu era uma banda muito nova e precisava construir a sua própria discografia antes de gravar um CD com músicas de outras pessoas. Quando a filha do casal, a Nina, nasceu em 2003, eles voltaram a ouvir o disco e a ideia voltou com mais força (os bebês sempre são inspiradores!). Então, começaram as pesquisas por instrumentos que pudessem se encaixar na proposta, seguida pela escolha de um repertório de canções - não infantis - já conhecidas, para que os arranjos feitos a partir dos brinquedos tivessem um efeito mais potente.

A banda está criando um clipe colaborativo, para a música "Rock and Roll Lullaby" (minha favorita do álbum), utilizando fotos enviadas por pais do Brasil todo... e a Luísa já é uma das estrelinhas!
A minha irmã Lucy que comentou sobre este projeto (Baby Star) e me enviou o link: http://www.projetobabystar.com.br/
Funciona assim: serão divulgadas várias poses durante a campanha e os pais devem tentar fotografar seu bebê de forma o mais parecido possível, usando somente fralda ou calcinha/cuequinha.

Eu estava na dúvida sobre fazer as fotos, pois andava meio frio e eu não queria abusar da boneca... Mas, hoje de manhã, eu estava trocando a pequena depois do banho de sol e resolvi fazer uns cliques... só que, antes de ela ficar muito sonolenta, não saiu nenhuma foto na "pose da semana" (quem sabe dê para eu usar em outra semana)... À tarde, eu consegui algumas fotos, somente de fralda, e eles selecionaram uma delas, apesar de eu ter achado que esta que eu coloquei no post ficou bem melhor!

Vou ver se consigo uma fotinho mais incrementada em outra pose (senão periga não dar nem para reconhecer a Luzinha, rs!)... E estou ansiosa para ver como vai ficar o clipe!

Gostaram? Participem!

sábado, 5 de março de 2011

Irmãos de Leite

O termo, título do post, remete à época da Escravidão... em que as amas de leite amamentavam os filhos de seus "senhores". Minha mãe o mencionou nos meus primeiros dias como mãe, quando um pouquinho do meu leite (que havia vazado na concha de silicone) foi derramado no chão e o Anakin, um de nossos cachorrinhos, lambeu... ela brincou que, a partir de então, o Naná e a Luzinha eram também irmãos de leite!

Mas o objetivo deste post é comentar sobre outros irmãos de leite, que minha Luísa provavelmente nunca vai conhecer, mas que estão sendo beneficiadas pelo leitinho que ela me ajuda a produzir. São bebês que correm risco de vida, têm baixo peso ou são prematuros... e cujas mães, por algum motivo, não podem amamentar.

Li neste artigo que cada mãe pode produzir, em média, 3 vezes mais leite que seu bebê consome. Eu comecei a doar o excedente de leite materno no finalzinho de Janeiro e pretendo continuar (pelo menos) até voltar a trabalhar, quando ela estiver com 6 meses.
Não consigo bombear leite após todas as mamadas, mas tenho coletado 100-160 ml diariamente, sendo o maior volume bombeado quando vou me deitar (já que minha Luísa tem dormido direto das 22h às 6h). Isso também me ajuda a dormir bem, não sendo incomodada pelo excesso de leite acumulado.

Já vi depoimentos de mães que guardam o leite materno congelado por muito tempo para garantir o suprimento de seu próprio bebê. Entretanto, o Ministério da Saúde (em sua cartilha sobre Aleitamento Materno) preconiza que o leite pode ser guardado com segurança por até 24h na geladeira e por até 15 dias no congelador/freezer.
Você provavelmente encontrará dados e pesquisas que sugerem que o tempo de armazenamento pode ser bem superior ao descrito acima (há informações de que o leite pode ser armazenado por até 5 dias na geladeira, 15 dias no congelador ou 3 meses no freezer). Entretanto, deve-se saber que tais pesquisas consideram uma faixa rigorosamente controlada de temperatura e foram feitas em países de clima mais frio. Além disso, quanto menor o tempo de armazenamento, maior a certeza da qualidade do leite e de sua adequação ao bebê, uma vez que o leite materno sofre mudanças em sua composição ao longo do tempo, adaptando-se às necessidades de cada uma das fases de desenvolvimento do bebê.

Como já mencionei anteriormente, você pode necessitar ou desejar extrair seu leite por diversos motivos. Por que não considerar a doação?

Há cerca de 200 Bancos de Leite no Brasil, que são responsáveis pela coleta e distribuição de leite humano pasteurizado e com qualidade certificada. Para a OMS, a rede de bancos de leite tem se revelado uma importante aliada na redução da mortalidade infantil.

Em São Paulo (Capital), o centro de referência é o Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros. A coleta da doação pode ser feita em domicílio, em periodicidade semanal ou quinzenal (não há quantidade mínima para a doação). O BLH também fornece vidros esterilizados e outros acessórios para a coleta, além de todo o suporte e informações necessárias para o processo. Na primeira coleta, você precisa mostrar os exames do período pré-natal e fornecer outros dados para classificação e garantia da qualidade do leite que vai fazer a diferença para tantas vidas!

Vejam este vídeo, super informativo e que mostra a importância do leite materno e de sua doação.
Quem não tem filhos ou não amamenta também pode ajudar: o instituto carece de doações de frascos com tampas plásticas - como os de maionese ou café solúvel. É importante que sejam de vidro, pois passam por um processo de esterilização. Pelo telefone 0800-267788 é possível agendar a entrega dos recipientes ou obter informações sobre como deixá-los nos postos de coleta.



SAIBA MAIS:
* Site da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano;
Página da Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno (Ministério da Saúde);
* Site da AMS Brasil (Aleitamento Materno Solidário), onde há também a relação completa de centro de referências de BLH + Comunidade no Facebook e Grupo de Discussão;
* Informações detalhadas e ilustradas sobre a coleta e armazenamento de leite materno;

Sexta-feira agitadinha...

Hoje fui almoçar com meus amigos do trabalho, no Andiamo do Shopping Vila Olímpia. Foi muito bom para aliviar a saudade do pessoal e (tentar) colocar o papo em dia...
Este encontro foi marcado meio de improviso, então não deu tempo de avisar todo mundo. Mesmo assim, foram 12 pessoas!
Desta vez, a Luísa deu um pouquinho mais de trabalho durante a refeição. Já saímos bastante com ela e sempre ela se comporta muitíssimo bem, mas sempre usamos o bebê conforto. Como fui sozinha e teria que andar pelo Shopping, optei por usar o carrinho (o bebê conforto é muito pesado pra mim!). Quando eu a tirei do bebê conforto, ela despertou. Em parte, foi bom porque ela interagiu com meus amigos... mas, por outro lado, deu um pouquinho de trabalho para ajudá-la a dormir (A Fernanda D. me ajudou! Nada como outra "mamãe fresca"!)...

De lambuja, encontrei no Shopping alguns amigos queridos do Banco Real, que agora estão trabalhando ali pertinho também.

"Testei" o fraldário. Comparando com o do Shopping Paulista, perde feio: é muito apertado, mal dando para acomodar os carrinhos... mas é limpo e oferece o básico para atender às necessidades dos pequenos consumidores, então está valendo! Já permite que passemos um tempo maior fora de casa.
Dei uma volta por quase todo o Shopping, com a Luísa no carrinho. Tomei sorvete e comprei algumas roupinhas de inverno para a pequena (que está crescendo muito rápido e praticamente perdeu todos os macacões e bodys de manga comprida) e enfeitinhos de cabelo. Chegamos em casa às 17h.

À noite, fomos comemorar a finalização do mestrado da Mimi.
Voltamos ao restaurante do Olivier Anquier no Itaim, que mudou de nome desde nossa última visita, quando eu ainda estava grávida (o L'Entrecôte de Ma Tante agora se chama Bistro L'Entrecôte d'Olivier).

No cardápio do bistrô só tem uma opção, mas nem precisa de mais nada! São pãezinhos quentes e uma salada de folhas com tempero francês de entrada... o entrecôte, servido com um molho fabuloso e acompanhado de batatas fritas (muito fininhas, deliciosas e servidas até dizer "chega") e, para fechar a noite, é preciso saborear a sobremesa mais famosa da casa: o Royal de Chocolate, um mousse delicioso, meio amargo. Existem outras opções de sobremesa... eu já experimentei o crème brûlée, mas depois de provar o mousse não tem como querer outra coisa! Vejam só a pequena taça em que ele é servido no restaurante... também à vontade!
Ah... a Luísa foi conosco, mas só dormiu!!!

Pump it!

Luísa, 11/03/2011, 16 semanas
Comentei em um post anterior o começo de minha experiência com a amamentação. Não tive grandes dificuldades, mas este é um processo totalmente novo, delicado, que demanda aprendizado e adaptação.
Um dos maiores desconfortos que senti foi por conta da grande produção de leite, desde que a Luísa nasceu. Eu ficava muito feliz em saber que tinha leite suficiente para alimentá-la, mas enfrentava alguns problemas por conta deste excesso. Vejam este artigo sobre a Hiperlactação... eu podia observar muitos destes sintomas e até acho que era por isso que, no início, a Luísa "devolvia" muito leite, o que foi uma grande preocupação. 

Ainda na Maternidade, uma das enfermeiras notou que havia obstrução dos canais por acúmulo de leite, o que pode se transformar em mastite e me ensinou a fazer massagem para eliminar os nódulos e liberar o leite acumulado... quase chorei de tanta dor!
Em casa, o quadro se repetiu e a massagem durante o banho quente era um pouco mais fácil, mas ainda dolorida. O dia em que a Luísa completou 1 semana foi a primeira vez em que extraí o meu leite. A minha irmã Lu havia comprado uma bomba elétrica quando amamentava a Gabi e me emprestou. Neste dia, ela me ensinou como usar a bomba e a partir daí passei a esvaziar as mamas (após as mamadas) quando a Luísa não o fazia, para evitar o acúmulo e ingurgitamento. Também bombeava um pouco antes da mamada da Luísa, quando os seios estavam cheios demais. Com o tempo, a produção se regularizou...

Um pouco depois, no Natal, houve um segundo motivo para eu pensar em extrair meu leite. No dia 23/12, saí para fazer compras e deixei a Luísa com minha mãe... Mas tanto o trânsito quanto os supermercados estavam uma loucura e acabei demorando mais do que planejava, postergando o horário de alimentar a Luísa. Pesquisei sobre as técnicas de conservação e congelamento do leite materno, além de esterilização dos equipamentos envolvidos e quis também "testar" se a Luzinha aceitaria o meu leite de outra forma.

No final de Janeiro, resolvi converter o excesso de leite em solidariedade, começando a extrair o meu leite para doação (que pretendo continuar pelo menos enquanto estiver em licença maternidade).
É um bom treino para quando voltar a trabalhar, já que pretendo continuar amamentando a Luísa até que complete 1 ano pelo menos (ou até 2 anos, como recomenda a OMS).

Há 3 métodos principais para extração do leite:
* à mão --> ver vídeo demonstrativo;
* com bomba manual;
* com bomba elétrica.

A bomba elétrica que eu utilizo é da Nuk (foto ao lado)... não é profissional, mas dá conta do recado (em menos de 10 minutos, consigo bombear cerca de 100ml toda madrugada, depois levo mais um tempo para conseguir esvaziar completamente o seio, chegando a cerca de 150ml). Ela é semi-automática: tem regulador da força de sucção, mas exige que se aperte um botãozinho para interromper a sucção e simular a mamada. É possível usar com uma só mão, mas eu não bombeio enquanto amamento a Luísa, pois acho que o barulho atrapalha o "nosso momento".
Mesmo os aparelhos mais simples são caros no Brasil. Existem empresas que oferecem a opção de locação (por exemplo, a Cantinho da Mamãe e a Qualyleite), que pode ser considerada especialmente para que a mãe possa testar e descobrir com qual aparelho melhor se adapta.

É importante observar que, ao bombear o leite, só esvaziamos a mama. É a sucção do bebê que faz com que o corpo produza o leite. Por conta disso, bombear o leite não deve substituir a amamentação, senão é possível que a produção do leite cesse.
Também acho que existe um fator psicológico mágico nisso tudo... Ao pensar no bebê ou na amamentação (como agora, enquanto escrevo), o corpo "responde" produzindo o leite e preparando-se para amamentar. Pode ajudar olhar uma foto (ou o próprio bebê) enquanto extrai o leite... eu costumo ficar olhando a Luísa pela babá eletrônica, o que também me ajuda a ver se o barulho não está atrapalhando o sono dela.

Ah! A Encantadora de Bebês também dá algumas dicas de amamentação que utilizam a bomba. Replico abaixo, pois acredito que possam ser úteis para outras mães:
* Se a mãe tem fluxo lento (às vezes em um só lado) e o bebê se irrita ou não mama bem por conta disso, uma técnica é preparar-se antes com uma bomba até visualizar o fluxo do leite (cerca de 3 minutos), para depois oferecer o seio ao bebê;
* Se a mãe estiver preocupada com o suprimento de leite, pode fazer por 2 ou 3 dias o "exame da produção". Uma vez por dia, 15 minutos antes da mamada, bombeie o leite e meça quanto está produzindo. Levando em consideração que o bebê pode extrair no mínimo 30ml a mais pela sucção ativa do seio, você já terá uma ideia de quanto está produzindo;

* Geralmente demora 1 hora após a mamada para o fluxo de leite ser restabelecido. Para aumentar a produção, bombeie por 10 minutos durante 2 dias, depois de cada mamada. Quando voltar ao trabalho, se não puder bombear no horário em que o bebê normalmente mamaria, tente pelo menos bombear no mesmo horário todos os dias - por exemplo, 15 minutos na hora do almoço.
 
SAIBA MAIS:
* Guia com informações sobre a amamentação, elaborado pela UNICEF, em português (de Portugal). A partir da página 9, há informações sobre a extração de leite;
* Artigo americano sobre considerações na escolha de uma bomba;
* Artigo do BabyCenter "Como tirar o leite materno";
* Artigo do BabyCenter sobre a compra de uma bomba tira-leite.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Aventuras fora de casa...

Na última quinta-feira, o Luís fez uma cirurgia no (outro) joelho... Apesar de saber que esta cirurgia seria bem mais simples que a anterior, eu estava super apreensiva, pois o período pós-cirúrgico e a recuperação foram super complicados da última vez.

Bem cedo (5h da manhã!), eu e a Luísa fomos levá-lo e depois voltei para casa para aguardar notícias. Por volta do meio-dia, ele me ligou dizendo que já estava no quarto. Já sabíamos que ele não precisaria passar a noite no Hospital, mas ainda não havia sido confirmado o horário da alta. Almocei correndo e fui para o Hospital novamente, com a Luzinha (chegamos ainda antes das 14h). Só que, quando tentamos acessar o quarto, nos informaram que bebês não podiam permanecer por mais de 30 minutos e que o médico só passaria para vê-lo após concluir todas as cirurgias (por volta das 18h).
Fiquei meio brava por não terem avisado antes sobre isso (o Luís já tinha dito à equipe médica que estava sem acompanhante por conta da bebê e que eu iria depois), mas concordei que não era prudente para um bebê tão novo ficar em um ambiente hospitalar... Só que quem mora em São Paulo sabe que está chovendo quase todo dia e tudo vira um caos! Atravessar a cidade para voltar à nossa casa e depois ter que buscá-lo de novo seria muito ruim... ficar no Hospital, fora do quarto, talvez fosse até pior... então resolvi ir com ela até o Shopping Paulista, que fica bem pertinho do HCor, onde o Luís operou (Instituto do Joelho).

O Shopping Paulista foi inaugurado em 1989. É um shopping center antigo, mas foi reformado e ampliado há cerca de 3 anos (quando mudou de nome para "Shopping Pátio Paulista", mas ainda não me acostumei com isso!). Vi na Internet que o espaço "Pátio Petit", que me deixou maravilhada (e salvou a minha tarde!), foi inaugurado recentemente (achei que tivesse sido criado nesta reforma, já que a gente não presta atenção nestas coisas antes de ter filhos!). Neste espaço, super limpo, com profissionais muito simpáticas e decorado com bom gosto, o Shopping oferece serviços de empréstimo de carrinhos, salinha com poltronas para amamentação e outros acessórios para alimentação (como microondas), sanitário familiar e infantil (mamãe, papai e filhos podem utilizar o banheiro juntos) e fraldário (onde oferecem, inclusive, os produtos para troca). O espaço fica no Piso Maestro Cardim e funciona de segunda à sábado das 10h00 às 22h00 e aos domingos e feriados das 14h00 às 20h00.

Por conta de toda esta infraestrutura, foi super tranquilo e agradável passar a tarde com a Luísa por lá... Felizmente, eu tinha levado o nosso sling (e que eu tinha treinado em casa antes também... eu estava sem o carrinho e acho o bebê conforto muito pesado para andar sozinha com ela). A Luísa foi comigo no sling até o Shopping (o carro ficou no estacionamento do Hospital), passeou um pouco assim comigo por cerca de 1 hora, até que encontrei o Pátio Petit e eu peguei um carrinho emprestado. Depois, quando ela se cansou de ficar no carrinho emprestado (um modelo mais simples do que o que costumamos usar e mais adequado para crianças maiores, apesar de ter quebrado um galhão!), passeou comigo novamente à tiracolo.
Amamentei-a duas vezes e tive que trocar uma fralda enquanto estivemos lá. Experimentei o frozen yogurt de limão siciliano no Tutti Frutti, comi uma casquinha do bom e velho Mc Donald's e comprei 1 maiô e 1 bikíni para a Luísa na Lilica Ripilica... além de bater muita perna, cansar de ver as (lindas) vitrines e usar muito auto-controle para não me encher de sacolas e complicar nosso trajeto de volta ao hospital...rs!

A Luísa fez muito sucesso no sling e conversei com 4 mães sobre o acessório. É engraçado que, desde a gravidez, comecei a interagir mais com os estranhos... Uma vez ouvi que "barriga de grávida é pública" e é quase assim: sempre tem alguém que coloca a mão na sua barriga sem nem te conhecer! E com o bebê é ainda mais interessante: as pessoas conversam com o bebê e às vezes não lhe dirigem uma palavra... mas mãe não liga, é como o provérbio "Quem meu filho beija, minha boca adoça".

Eu já fui com a Luísa no Shopping Center 3 (no dia do CineMaterna) e no Shopping Jardim Sul.
No Center 3, para não dizer que não há infraestrutura nenhuma para bebês, disseram que no banheiro feminino há uma cadeirinha para "amarrar" o bebê enquanto a mamãe usa o banheiro... e só!
No Jardim Sul, há empréstimo de carrinhos também e um "Kids Place", mas eu não conheci... eu e o Luís só fomos jantar lá, em um dia de semana, super tranquilo.
Também fomos um dia almoçar com o Luís e tomar um café com o Serginho no Top Center... lá não tem nada preparado para bebês!
Eu já fui com minha irmã (ainda durante a gravidez) no Shopping Bourbon e foi lá que conheci o banheiro da família, uma ideia muito boa e útil, especialmente quando é o pai que está passeando sozinho com a filhinha, mesmo maior! 

Agora é assim... temos que pensar se o local é "Baby Friendly", antes de partir para as aventuras fora de casa!
Ah! O Luís já está melhor... até ignorou a licença de 1 semana e foi trabalhar desde segunda-feira. Começou a fazer fisioterapia ontem (louco para voltar a jogar logo!)... 

terça-feira, 1 de março de 2011

Unhas!

Luísa, 16/11/2010, 2 dias
Acho que uma das atividades que os pais de primeira viagem (pelo menos, eu) mais temem é cortar as unhas dos bebezinhos... Se as mãozinhas já são pequenas, os dedinhos minúsculos, imaginem só como são as unhas!

Muitos bebês já nascem com as unhas grandes (foi o caso da Luísa) e podem se ferir com elas... especialmente, no rosto.
Entretanto, recomenda-se que não se corte as unhas logo nos primeiros dias (é por isso que as enfermeiras não costumam realizar este procedimento na Maternidade), pois a unha é muito flexível e é fácil causar sangramento.

Para evitar que o bebê se machuque nos primeiros dias, leve luvinhas de algodão ou  roupinhas que possuam a manga dobrável (como esta que a Luísa está usando na foto ao lado).
Mas não tem escapatória... a tarefa terá que ser executada cedo ou tarde e, logo na primeira consulta com o pediatra, descobri que seria com uma frequência muito maior do que eu imaginava: a cada 5 dias, mais ou menos! Já as unhas do pé não crescem tão rapidamente e podem ser aparadas com uma frequência bem menor (em média, a cada 15 dias).


Nos primeiros dias, foi o papai (sempre corajoso!) que realizou esta tarefa. Mas, assim que ele voltou a trabalhar, eu tive que assumi-la...

Eu costumo cortar as unhas da Luísa logo cedo, quando realizo os demais "procedimentos" também (troca de roupa, vitamina, limpeza do rosto, soro no nariz...), junto com o banho de sol (quando o astro-rei dá o ar de sua graça, claro!).
Normalmente, a Luísa está acordada quando corto suas unhas. Eu faço com que ela segure o meu dedo com sua mãozinha, para poder fazer o corte com firmeza e sem que ela fique mexendo os dedinhos (há quem prefira cortar as unhas enquanto o bebê dorme) e empurro a pele do dedinho para trás, separando da unha, antes de apará-la. A unha deve ser cortada bem rente e o corte deve ser reto, só arredondando as pontinhas.

O ideal é utilizar instrumentos feitos especialmente para bebês, que apresentam pontas arredondadas e design anatômico, diminuindo o risco de acidentes. Normalmente, no kit de manicure inclui uma tesourinha, um cortador e uma lixa. 
No começo, eu só usava a tesourinha (me dava mais segurança)... mas agora eu uso o cortador, que é bem mais prático e só lanço mão da tesoura (ou da lixinha) para tirar alguma pontinha e arredondar as pontas.
Alguns cortadores de unha trazem uma lupa acoplada, com o objetivo de ajudar a visualizar melhor a unha do bebê... Mas algumas amigas minhas que usaram este tipo de cortador disseram que, apesar do "zoom", a lupa causa um pouco de distorção. 

A tarefa é difícil, mas necessária! E, como todo o resto, bem mais simples com a prática... 
Na verdade, eu quis fazer este post para compartilhar com os outros pais os vídeos abaixo, mas eu nunca resisto e acabo falando de minhas aventuras também!

SAIBA MAIS:

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