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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Taquipneia transitória

Quando a Ísis nasceu, o APGAR de 1 minuto foi 9 e o de 5 minutos foi 10.
Este teste consiste na avaliação de 5 sinais do recém-nascido (freqüência cardíaca, respiração, tónus muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele), atribuindo-se a cada um dos sinais uma pontuação de 0 a 2. O somatório da pontuação resultará no Índice de Apgar (no mínimo zero e no máximo dez).

Mais uma vez, quando cheguei ao quarto, após receber alta da sala de recuperação pós anestesia, soube que a minha recém-nascida estava na UTI Neonatal. O diagnóstico foi de taquipneia transitória. Ela precisou ficar em uma incubadora, recebendo oxigênio e soro em suas primeiras 48 horas de vida.

A taquipneia transitória do recém-nascido é um distúrbio respiratório causado pelo retardo da absorção do líquido pulmonar, gerando um quadro de desconforto respiratório agudo, iniciado logo após o parto ou, no máximo, algumas horas depois.
O líquido pulmonar é produzido na vida intra-uterina a partir da 18ª semana de gestação e sua função é propiciar a expansão do pulmão. Ao final da gestação, cerca de dois dias antes do início do trabalho de parto, as células do epitélio pulmonar iniciam o processo de absorção do líquido pulmonar, que é intensificado com o início de trabalho de parto, devido a estímulos hormonais. Durante o parto normal, a pressão exercida pelo canal de parto estimula o feto a expelir uma parte do líquido pulmonar pela boca. Logo, num parto cesáreo eletivo, o feto não passa nem pelo estímulo físico nem pelo hormonal, causando a retenção do líquido pulmonar no interstício, levando ao edema pulmonar.
O quadro clínico se caracteriza por um desconforto respiratório de início precoce (logo após ou poucas horas após o parto). Pode-se observar: gemido expiratório, retração da caixa torácica e batimento de asa de nariz.

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