Boas-vindas e Contadores

Este Blog já está em sua terceira versão! Aqui eu me sinto à vontade para ser eu mesma e escrever sobre qualquer coisa que povoe a minha mente. É onde eu desabafo, reflito, compartilho experiências e descobertas, mantenho registro de momentos felizes e de desafios superados, guardo um arsenal de boas memórias, pensamentos e reflexões para me ajudarem nos dias difíceis... Sejam bem-vindos e não pisem na grama, rs... Ah! Se quiser trocar ideias e compartilhar experiências, visite a Página no Facebook, que é uma extensão deste Blog (e acho que os recursos são melhores para todo mundo acompanhar e palpitar)!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O pós parto...

Eu já tinha ouvido falar de depressão pós-parto... e não sei se tive ou se a crise do final da primeira semana é normal para alguém com os hormônios à flor da pele, ainda com dor da cesárea, se acostumando com a amamentação e os cuidados com o bebê, além da exaustão causada pela falta de sono...
Mas o que me surpreendeu foi uma situação que perdurou por cerca de 2 semanas: uma confusão mental sem precedentes!

Quando eu me recordo deste período agora, rio das situações... mas não foi tão divertido assim atravessá-lo. Eu tinha vontade de fazer mil coisas ao mesmo tempo e não conseguia realizar um milésimo delas, o que me deixava aflita e frustrada! Também tinha grande dificuldade de concentração, deixando várias coisas inacabadas e me esquecendo de tantas outras.
O que me ajudou foi a criação de listas de atividades (uma garantia de que eu não as esqueceria, o que me tranquilizava) e a autoafirmação de que teria 6 meses para realizá-las (o que segurava a minha ansiedade)... Mas, quando este turbilhão passou, quase tudo o que me parecia urgente e importantíssimo perdeu prioridade.

Acho que o mais importante é se conscientizar, desde cedo, que não tem jeito: a vida muda (muito) depois que o bebê nasce! Não adianta achar que poderemos continuar fazendo tudo o que fazíamos antes e no mesmo ritmo... nem que a casa estará sempre em ordem... nem que seremos capazes de dar conta de tudo sozinhas.
Ser mãe me ensinou a conhecer melhor (e aceitar) os meus limites. Desde a gravidez, me ensinou também a confiar mais nas outras pessoas e a delegar algumas atividades. Aprendi também a dizer 'não' e a priorizar melhor, além de testar (muito) a minha paciência e resiliência.

Quanto mais nos prepararmos antes do bebê chegar, melhor também: obter o máximo de informação, agendar o pagamento das contas dos próximos meses ou programar lembretes, abastecer a despensa e o freezer, cancelar os compromissos, ir se desligando do trabalho, preparar a casa para receber o bebê (inclusive tirando as embalagens dos produtos e organizando-os de maneira prática) e desacelerar o ritmo, se possível.
Assim, quando o bebê chegar, é possível gastar todo o tempo aprendendo a ser mãe e conhecendo o bebê...

SAIBA MAIS:
* Baby Blues, Melancolia pós parto;
* Artigo do BabyCenter sobre a depressão pós parto.

2 comentários:

  1. Aqui fala-se muito nos "baby blues" como algo diferente da depressão pós-parto. http://en.wikipedia.org/wiki/Postpartum_depression#PPD_and_the_.22baby_blues.22
    Talvez tenha sido esse seu caso. Acho que foi o meu também. Não dormir direito na verdade sempre me deixou mal humorada, extremamente cansada, às vezes até estúpida com as pessoas. E não tem como dormir direito... pelo menos no primeiro mês, né?
    Mas é o que vc falou. Aprendemos a lidar melhor com nossos limites e contar mais com toda a ajuda oferecida. Nem tudo dá pra ser exatamente como gostaríamos e aprendemos a dar valor ao que é realmente importante.
    E realmente... se fosse hoje deixaria as coisas mais práticas ainda.
    Beijos

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  2. Oi, Lice! Li o artigo que você comentou e acho que foi isso mesmo... aliás, se acomete cerca de 80% das mães, acho muito provável que tenha sido isso!
    Mas com certeza um dos maiores aprendizados foi ter a humildade de aceitar (e pedir) ajuda!
    bjs...

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