Boas-vindas e Contadores

Este Blog já está em sua terceira versão! Aqui eu me sinto à vontade para ser eu mesma e escrever sobre qualquer coisa que povoe a minha mente. É onde eu desabafo, reflito, compartilho experiências e descobertas, mantenho registro de momentos felizes e de desafios superados, guardo um arsenal de boas memórias, pensamentos e reflexões para me ajudarem nos dias difíceis... Sejam bem-vindos e não pisem na grama, rs... Ah! Se quiser trocar ideias e compartilhar experiências, visite a Página no Facebook, que é uma extensão deste Blog (e acho que os recursos são melhores para todo mundo acompanhar e palpitar)!

sábado, 3 de julho de 2010

A decisão...

Sempre quisemos ter filhos... sim, assim mesmo no plural... pois ambos temos famílias grandes e adoramos ter irmãos!

Minhas irmãs sempre foram as companheiras da infância, as memórias mais antigas e queridas...

Então, a dúvida sempre foi o "quando"!
Estávamos para completar 5 anos de casados, chegava o ano de 2010 (a gente, que é do século passado, sempre se assusta com esta contagem de anos) e, finalmente, eu estava em um emprego que me permitia chegar em casa no horário e não passar os finais de semana e madrugadas enterradas em assuntos de trabalho.

Então, em Janeiro/2010, troquei o anticoncepcional pelo ácido fólico...


O filho que eu quero ter
Toquinho/Vinícius de Moraes

É comum a gente sonhar, eu sei, quando vem o entardecer
Pois eu também dei de sonhar, um sonho lindo de morrer
Vejo um berço e nele eu me debruçar, com o pranto a me correr
E assim chorando acalentar o filho que eu quero ter
Dorme, meu pequenininho, dorme que a noite já vem
Teu pai está muito sozinho, de tanto amor que ele tem

De repente, eu vejo se transformar num menino igual à mim
Que vem correndo me beijar, quando eu chegar lá de onde eu vim
Um menino sempre a me perguntar um porque que não tem fim
Um filho a quem só queira bem e a quem só diga que sim
Dorme menino levado, dorme que a vida já vem
Teu pai está muito cansado, de tanta dor que ele tem

Quando a vida enfim me quiser levar, pelo tanto que me deu
Sentir-lhe a barba me roçar, no derradeiro beijo seu
E ao sentir também sua mão vedar meu olhar dos olhos seus
Ouvir-lhe a voz a me embalar, num acalanto de adeus
Dorme meu pai sem cuidado, dorme que ao entardecer
Teu filho sonha acordado, com o filho que ele quer Ter.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...