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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Enjôos... até que o parto nos separe!

Desde antes de eu descobrir a minha gravidez, comecei a sentir os tais enjôos que sempre deram graça às cenas de filmes e novelas, quando as mulheres descobriam sua condição.
Bom, a única coisa é que sempre mostravam isso na cena da suspeita/descoberta, quando a mulher acordava e, depois, só restavam a alegria, as reações com a notícia e os preparativos...

Há quem diga que o enjôo é sinal de que a gravidez vai bem e que mulher que enjôa não aborta... Também há quem diga que é psicológico... que significa rejeição ao bebê... Outros acham que é por conta de falta de vitaminas ou alimentação pesada...
Pesquisas mostram que cerca de 60%-80% das mulheres sofrem de enjôos durante o primeiro trimestre da gravidez, umas mais intensamente que as outras. Em quase todas, este enjôo desaparece até a 16a. semana de gestação.

Como eu disse, os meus enjôos começaram cedo e foram muito intensos e frequentes a partir da 6a. semana da gravidez... e não eram somente matinais. Comecei a perder peso, por devolver grande parte dos alimentos ingeridos, e minha médica teve que me receitar Dramin com vitamina B6 de 8h em 8h, além das recomendações de realizar pequenas refeições de 2h em 2h.

A notícia boa é que, por mais desconfortável que os enjôos sejam para a mãe, para o bebê está tudo bem... a única coisa que pode prejudicá-lo também é a escassez de alimentos e líquidos, por isso é que se deve evitar a perda de peso e a desidratação.

Quando descobri a gravidez, comecei a caprichar mais nas refeições, tentando deixá-las mais saudáveis e naturais, mas acabei descobrindo que precisava reforçar bem as minhas refeições noturnas, pois ficamos muito tempo sem nos alimentar durante a noite. E comecei a deixar um pacotinho de bolacha de água e sal ao lado da cama, para comer uma ou duas antes de me levantar... mas, ainda assim, é muito raro o dia em que não passo mal de manhã, durante o banho.

O que causa o enjôo é o hormônio hCG (gonadotrofina coriônica humana), que começa a ser produzido quando o óvulo é fecundado, sendo jogado na corrente sanguínea. É esse hormônio que acusa a gravidez nos testes de sangue e nos de farmácia (urina) realizados para se descobrir a gravidez. A função dele é relatar ao corpo da mulher que tem um bebê em formação (para que ele não o interprete como um corpo estranho, que deveria ser expelido) e que os hormônios progesterona e estrogênio devem ser produzidos em maior quantidade (para proteção da gravidez, mas estes hormônios têm um efeito depressivo, deixando a mulher mais sonolenta, cansada e desanimada).

Há oscilações na produção destes hormônios pelo corpo da mulher durante todo o dia e toda a gestação. O hCG cai bastante após a 16a. semana da gravidez (daí o desaparecimento dos enjôos na maioria das gestantes) e todos os hormônios voltam à sua taxa de normalidade bruscamente quando a bolsa se rompe.
Coloquei um gráfico aqui, mostrando esta evolução...

Bom, como estou fechando a 20a. semana, continuo com as minhas doses de Dramin e até agora os enjôos ainda são companhia diária, estou achando que eles vão mesmo me acompanhar até o final da gestação. Pelo menos, em troca, ganharei a Luísa em meu colo!

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